A infinita jornada de adaptação e as tendências do ano que começa

Em um mercado que está em constante transformação, temas como tecnologia, inovação e personalização devem pautar debates em um dos eventos mais importantes do varejo
O ano de 2025 chegou e é tempo de reflexão sobre o que vem pela frente. E que espaço é melhor para isso do que a NRF, um dos eventos anuais mais importantes do varejo? Grandes líderes, inovadores e especialistas do setor estarão reunidos em Nova York para compartilhar análises, perspectivas, experiências e melhores práticas. As ideias que circularão por lá irão influenciar as estratégias em todo o mercado.
Ao discutir o futuro – seja no curto, médio ou longo prazo –, é importante lembrar que o varejo está em uma infinita jornada de adaptação. Ou seja, tudo está sempre em processo de mudança, trazendo novos desafios e reflexões. Então, quais devem ser as principais pautas transformativas discutidas na NRF deste ano?
Os primeiros temas que vêm à mente são, evidentemente, tecnologia e inovação. No último ano, tivemos muitas novidades nessas frentes, saindo do frenesi e aterrissando em casos concretos e replicáveis de uso de inteligência artificial. Já passamos do discurso de apenas otimizar o dia a dia para começar a focar em disrupções ou simplesmente em soluções que não eram desenvolvidas por conta de seu alto custo intelectual e financeiro. Nesse sentido, 2025 deve ser um ano de ainda mais materialização e de novas transformações práticas.
Na mesma toada, a personalização impulsionada por insights baseados em dados também deve estar muito presente em várias palestras da NRF. É um tema que dialoga intimamente com a inteligência artificial, porque essas ferramentas serão parceiras estratégicas e fundamentais para que a customização avance ainda mais, e permita alcançar os consumidores num nível pessoal. Também é um tópico que conversa com a grande diferença de padrão de consumo e comportamento das novas gerações, que estão ingressando com força e com maior poder aquisitivo no mercado.
Por isso, espero ver na NRF cases que mostrem como executar melhor – e escalar – a tão falada hiper personalização de conteúdo, seja pela integração de dados do consumidor omnichannel ou num provador virtual que sugere roupas com base no seu histórico de compra e provas. Aqui, o céu é o limite.
É importante manter em mente que quem movimenta o varejo são as pessoas e seus comportamentos, que estão estreitamente ligados às comunidades onde estão inseridas. O setor evolui em resposta às dores (e mudanças) no comportamento de consumo das pessoas. Isso só é possível se todas as partes estiverem de braços abertos para colaborar. A hiper personalização significa chegar nas pessoas certas com as mensagens certas e de modo mais eficiente, mas nada disso é estático – novamente aqui aparece a infinita adaptação.
Deste ponto, decorrem outros tópicos importantes que devem ser discutidos na NRF em 2025. Um deles é a priorização cada vez maior dada por consumidores à sustentabilidade no processo de decisão de compra. Essa tendência deve alimentar discussões centradas em como os varejistas podem alinhar suas práticas com os valores dos consumidores. Aliás, espero ver conteúdos que discutam como a IA é catalisadora desse processo, seja em insights ou melhorias em cadeias de suprimento, design de processos e produtos.
Por fim, estamos falando de tendências do setor, mas o varejo não está blindado dos fenômenos globais que afetam todos os mercados, como as condições macroeconômicas mundiais, ainda instáveis após a pandemia. O contexto de juros altos e inflação ainda sob mira dos Bancos Centrais poderá afetar em primeira mão o consumo e o desempenho da indústria, que está diretamente ligado ao patamar de investimento e, consequentemente, à evolução das experiências no varejo.
Ou seja, o varejo está sujeito às várias condições e novidades que afetam o mundo e os diferentes mercados. Mas tenho certeza que a NRF será uma excelente oportunidade para discutir de maneira aprofundada as novas tendências e inovações, em um momento de muito aprendizado e colaboração.
Artigo originalmente publicado no Meio&Mensagem
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