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Colaborar para inovar: A integração como motor de novas soluções

Inovação Inovação 3 minutos de leitura
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Escrito por
Luiz Fernando Ruocco
SVP, Perfomance

luis ruocco performance senior vp

A palavra “inovação” é usada quase que indiscriminadamente hoje em dia. Mas pouco se discute o que significa, de fato, inovar. E ainda menos se fala sobre o porquê de buscar constantemente a inovação.

De modo geral, inovar pode significar duas coisas. A primeira é a capacidade de resolver um problema que ninguém nunca antes resolveu, seja ele um obstáculo antigo ou uma dificuldade nova. A segunda definição é: resolver um problema de uma forma nova e mais eficiente – ou seja, encontrar um caminho melhor para enfrentar uma determinada questão.

Um dos erros mais comuns que vejo no mercado publicitário é a confusão entre a inovação e a melhoria contínua – duas coisas bem diferentes. A melhoria contínua é baseada em aprimorar aquilo que você já faz. Pode ser, sim, algo que traga ganhos de eficiência, mas não é um sinônimo de inovação. Isso porque inovar exige um passo de disrupção – uma sacada, uma novidade, algo que resulte em um salto de escala ou que permita juntar duas coisas para chegar a uma terceira coisa nova.

Embora a palavra “inovação” seja usada com frequência exagerada, a disrupção inovadora é difícil de alcançar. Ela só é possível se houver a pergunta: “há um jeito melhor de resolver determinada questão?” E para chegar a esta pergunta – e, é claro, a uma resposta – é preciso trazer diferentes pontos de vista sobre um problema.

É por isso que, na minha visão, a próxima era de inovação na publicidade será ligada à capacidade colaborativa entre diferentes áreas. É somente com essa diversidade de visões que podemos encontrar soluções novas e terrenos frescos para explorar. Afinal, o carro só existe porque o inventor da roda “encontrou” o inventor do motor.

Durante décadas, as agências de publicidade se segmentaram em silos. Expliquei este movimento em um artigo publicado neste mesmo espaço, em dezembro de 2024. Essa segmentação foi baseada na crença de que a especialização dos profissionais traria os melhores resultados.

Mas as coisas mudaram e é hora de quebrar com esse tipo de pensamento. Para fomentar inovação e colaboração, é preciso cultivar uma cultura de compartilhamento. Não adianta falar sem ter alguém para escutar. Não basta ter diversidade e compartilhar informações: é preciso que as pessoas realmente se escutem e vejam na visão do outro um ponto de vista válido e com potencial de resolver o problema.

Até por isso, a responsabilidade de inovar é de todos de uma empresa – sendo que cabe à cúpula da organização estimular essa troca e permitir que novas ideias surjam e sejam ouvidas. A palavra que melhor resume isso é integração: é ter, como temos na Monks, pessoas de criação, produção, estratégia, atendimento, mídia, inteligência artificial, data insights e outras áreas conversando o tempo todo.

Mas, mais do que isso, a inovação não pode ser vista como brincadeira ou experimento. Inovar exige responsabilidade, inteligência e estratégia. Por exemplo: nunca podemos mudar algo que está funcionando só para “testar” uma novidade. Esse exercício precisa ser feito em um ambiente controlado e pré-selecionado, para entender o quão efetiva é uma nova solução. É só quando o ganho de eficiência estiver comprovado que se parte para a aplicação em escala.

Pode ser tentador criar uma solução e apostar tudo nela, mas isso não é prudente. As agências e marcas não podem se esquecer que constância é algo difícil de alcançar – é necessário muito trabalho e competência para manter o sucesso de execução de algo que está funcionando. A inovação não pode colocar em xeque um core business que já está operando bem.

Por fim, é importante entender que a inovação não é um passo de mágica, não acontece por acaso. E a cultura de compartilhamento e inovação não nasce de um dia para o outro, é um trabalho de anos. Na Monks, temos uma história recheada de inovações, é algo que corre em nossas veias – por exemplo, usamos a disciplina da engenharia dentro do marketing para resolver questões como compra de mídia e criação de assets publicitários. E, não à toa, fomos reconhecidos como Agência do Ano do TikTok em 2024 e como agência madura em IA pelo Google, um reflexo da inovação na frente de negócios e na frente criativa.

Aliás, em 2025, é importante olhar para a inteligência artificial como um catalisador da quebra dos silos. A tecnologia ajuda a encontrar novos problemas e, por isso, é uma aliada no processo de fomento à inovação. Mas isso não significa que seja uma bala de prata – até porque não existe um caminho único para a inovação.

Para inovar, o que podemos (e devemos) fazer é tirar proveito das diferentes ferramentas e tecnologias à disposição, e incentivar as novas soluções pelas vias do compartilhamento e da quebra dos silos. Mas sem esquecer que inovação não é magia, e não acontece de um dia para o outro.

 

Artigo originalmente publicado no Meio&Mensagem

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